O estudo de organismos tem sido uma das técnicas utilizadas para se avaliar mudanças no ambiente. Dentre estes organismos, os insetos têm se mostrado indicadores apropriados para essa finalidade, tendo em vista sua diversidade e capacidade de produzir várias gerações, geralmente, em curto espaço de tempo. O estudo da diversidade, abundância e riqueza desses organismos pode auxiliar na delimitação do efeito de borda. Isso se deve porque esses animais são muito diversificados, facilmente amostrados e identificados, comuns o ano inteiro, ressaltando picos sazonais e respondem rapidamente a alterações ambientais (FREITAS ETal., 2004). No microambiente formado nas bordas das matas existe, dentre outras coisas, um aumento nos níveis de temperatura, ventilação e uma diminuição da umidade em relação ao interior da floresta. Estes efeitos são evidentes até aproximadamente 500 m para dentro da floresta, porém mais notáveis nos primeiros 35 m de vegetação (PRIMACK & RODRIGUES, 2002). É relativamente pouco o que se sabe sobre os efeitos de fragmentação de habitat sobre as comunidades de invertebrados (OFFERMAN et al., 1995) e muitos deles podem ser bons indicadores biológicos devido ao seu ciclo vital curto e à baixa resistência a desequilíbrios ambientais (KREMEN et al., 1993; BROWN & HUTCHINGS, 1997). A seleção, a abundância e a distribuição dos insetos em um habitat pode ser influenciada por vários fatores destacando-se a temperatura, a umidade do ar e do solo, a disponibilidade de alimento, a vegetação, a estação do ano e o ciclo de vida. Como a entomofauna de uma região é dependente do número de hospedeiros ali existentes (MARGALEF, 1951), os insetos podem se tornar indicadores ecológicos para a avaliação do impacto que venha a ocorrer nessa região.
A importância de insetos bioindicadores
O estudo de organismos tem sido uma das técnicas utilizadas para se avaliar mudanças no ambiente. Dentre estes organismos, os insetos têm se mostrado indicadores apropriados para essa finalidade, tendo em vista sua diversidade e capacidade de produzir várias gerações, geralmente, em curto espaço de tempo. O estudo da diversidade, abundância e riqueza desses organismos pode auxiliar na delimitação do efeito de borda. Isso se deve porque esses animais são muito diversificados, facilmente amostrados e identificados, comuns o ano inteiro, ressaltando picos sazonais e respondem rapidamente a alterações ambientais (FREITAS ETal., 2004). No microambiente formado nas bordas das matas existe, dentre outras coisas, um aumento nos níveis de temperatura, ventilação e uma diminuição da umidade em relação ao interior da floresta. Estes efeitos são evidentes até aproximadamente 500 m para dentro da floresta, porém mais notáveis nos primeiros 35 m de vegetação (PRIMACK & RODRIGUES, 2002). É relativamente pouco o que se sabe sobre os efeitos de fragmentação de habitat sobre as comunidades de invertebrados (OFFERMAN et al., 1995) e muitos deles podem ser bons indicadores biológicos devido ao seu ciclo vital curto e à baixa resistência a desequilíbrios ambientais (KREMEN et al., 1993; BROWN & HUTCHINGS, 1997). A seleção, a abundância e a distribuição dos insetos em um habitat pode ser influenciada por vários fatores destacando-se a temperatura, a umidade do ar e do solo, a disponibilidade de alimento, a vegetação, a estação do ano e o ciclo de vida. Como a entomofauna de uma região é dependente do número de hospedeiros ali existentes (MARGALEF, 1951), os insetos podem se tornar indicadores ecológicos para a avaliação do impacto que venha a ocorrer nessa região.
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