Saiba os tipos de estresse e seus riscos




Assim como existem diferentes graus de estresse, existem também diferentes tipos de estresse. O estresse agudo resulta das pressões do cotidiano. Muitas destas envolvem situações desagradáveis que precisam ser resolvidas. Visto que são ocasionais e apenas temporárias, em geral é possível administrar o estresse resultante. Naturalmente, alguns pulam de uma crise para outra de fato, parece que o caos é parte de sua personalidade. Mesmo esse nível de estresse agudo pode ser controlado. Mas a pessoa talvez se recuse a fazer mudanças, até perceber o efeito desse estilo de vida tumultuado sobre si e os que a cercam. Ao passo que o estresse agudo é temporário, o estresse crônico é de longa duração. A vítima não vê como sair de uma situação estressante, seja ela os infortúnios da pobreza ou as aflições de um emprego malquisto ou a falta de emprego. O estresse crônico pode também resultar de problemas familiares. Cuidar de um parente doente também pode ser estressante. Seja qual for a causa, o estresse crônico vai moendo a pessoa dia após dia, semana após semana, mês após mês. “O pior aspecto do estresse crônico é que as pessoas se acostumam a ele”, diz um livro sobre o assunto. “As pessoas reconhecem imediatamente o estresse agudo, pois é novidade; mas ignoram o estresse crônico, pois é coisa velha, conhecida, e, às vezes, quase confortável.” O estresse traumático é o impacto de uma tragédia esmagadora, como o estupro, um acidente ou um desastre natural. Muitos veteranos de guerra e sobreviventes de campos de concentração sofrem desse tipo de estresse. Os sintomas do estresse traumático podem incluir memórias vívidas do trauma, até anos mais tarde, junto com maior sensibilidade a eventos menores. Às vezes a vítima sofre do chamado distúrbio de estresse pós-traumático (DEPT). Alguns dizem que a nossa reação ao estresse no presente depende muito da quantidade e do tipo de estresse que sofremos no passado. Dizem que eventos traumáticos podem alterar o “circuito” químico do cérebro, deixando a pessoa muito mais sensível ao estresse no futuro. Eventos estressantes sofridos na infância não devem ser subestimados, dizem os especialistas, pois podem ter um impacto significativo. Naturalmente, a reação da pessoa ao estresse pode também depender de vários outros fatores, como a sua constituição física e a ajuda que recebe para enfrentar eventos estressantes. Fonte: Watchtower.