Em pleno começo deste mês estamos passando por uma situação critica, pois após trabalharmos trinta dias, não estamos tendo acesso aos nossos salários devido à greve bancária, que já dura cerca de dez dias. Acontece que insatisfeitos com o descaso do poder público quanto aos seus serviços prestados, os bancários resistem com bravura aos dias cansativos de luta por um aumento e, mais do que isso, por um reconhecimento nacional.
Acontece que a greve está até mesmo provocando uma repartição na mesa que está decidindo o futuro dos bancos, a FENABAN, Federação Nacional dos Bancos, está dividida entre dois grupos de influência: de um lado temos os bancos públicos que lutam para que se chegue o mais rápido possível a um acordo, pois são estes bancos que mais sofrem os reflexos da paralisação, já do lado oposto, temos os bancos privados, com um índice bem menor de “sofrimento” devido à paralisação, resistem em alcançar seus objetivos, nem que para isso tenham que permanecer em greve por mais um mês.
Foi divulgado na internet que haverá mais uma reunião para discutir a volta dos serviços bancários neste sábado, às 11 horas da manhã onde estarão reunidos representantes da federação dos bancos com o Comando Nacional dos Bancários. Os bancos estão culpando Lula pela greve. Ao passarmos pela frente de qualquer agência que esteja paralisada vemos cartazes com fotos do presidente com frases depravadoras sobre a atenção que o governo federal concede aos serviços bancários. Quem está certo?
O mais correto que podemos falar é que, independente de governo ou sindicato dos bancos, muitos cidadãos estão sendo prejudicados com esta paralisação, pois estão impossibilitados de pegar seus salários, não podendo pagar suas contas, fazendo com que a economia do país gire ao contrário, pois sem dinheiro não há compras no comércio, que sem vender não precisa comprar, e as indústrias sem pedidos não precisam produzir, e ninguém receberá! É realmente descontentador observar esta situação sem fazer nada!
