Quem nunca ouviu falar na soja. Conhecida por seu alto valor protéico. Nos últimos anos, a leguminosa, antes mais consumida no Oriente, tem estado em evidência no Brasil. A soja, que pertence à família do feijão, da lentilha e da ervilha, traz muitos benefícios se acrescentada na alimentação diária. A soja é rica em isoflavona ou isoflavonóides, hormônios vegetais parecidos com aqueles que são produzidos pelas mulheres. Essas substâncias ajudam bastante na fase da pré-menopausa, equilibrando a atividade hormonal do estrógeno no organismo, quando as mulheres são acometidas por fortes ondas de calor, A soja é rica em proteínas, gordura, fibras e algumas vitaminas e minerais. Segundo a nutricionista, a composição do grão é de 40% proteína, 20% lipídeos, 5% minerais e 35% carboidratos. Em cada 100 gramas, encontramos 230 mg de cálcio, 580 mg de fósforo, 9,4 mg de ferro, 1 mg de sódio, 1.900 mg de potássio, 220 mg de magnésio, 0,1 mg de cobre.
Inúmeros são os alimentos produzidos à base de soja que recheiam as prateleiras dos supermercados. Eles prometem agradar aos gostos mais variados. Hambúrguer, leite, salsicha, farelo, molhos, e muitos outros produtos podem ser encontrados, fazendo da soja uma boa opção para a alimentação diária. Há muitos anos que os possíveis efeitos da soja na saúde são pesquisados e debatidos em diversos fóruns científicos. Hoje, a relação entre soja e saúde apresenta resultados interessantes, onde os benefícios desse grão estão associados à redução do risco de algumas doenças: cardiovasculares, diabetes, controle glicêmico, obesidade, osteoporose, câncer, entre outras. Além de ser benéfico para mulheres na menopausa e pessoas com intolerância à lactose ou alergia ao leite de vaca.
