O que a gente conhecia por privacidade mudou com a chegada da internet, modificando nosso modo de comunicação, possibilitando oportunidades de interagir com o mundo e compartilhar informações.
A internet contribuiu para uma revolução no desenvolvimento de uma comunidade virtual mundial, contudo, por outro lado, governos e organizações privadas passaram a ter acesso e poder de processar informações sobre as pessoas, cada vez mais rápido.
Este tipo de comunicação entre as pessoas está aumentando o risco de terem seus dados manipulados por terceiros sem sua autorização, sofrer invasão de privacidade ou pior, acabar sendo envolvido em situações complicadas, isto devido ao mau uso da internet.
As empresas estão tendo que tomar decisões com uma nova perspectiva. Quais as ações que são consideradas danosas à privacidade e quais são meramente inconvenientes?
Alguns resultados inconvenientes com a coleta de informações, como o entupimento da caixa de correio eletrônico, são aceitáveis, já o acesso de companhias de seguro aos registros médicos de um indivíduo para determinar o grau de risco de um contrato, é visivelmente danoso.
Com a grande facilidade de coleta de informações sobre as pessoas, é muito importante que os profissionais da área de TI (Tecnologia da Informação) compreender o real sentido da palavra privacidade, é um direito da pessoa ter seus dados pessoais protegidos.
No Brasil, muitas organizações coletam dados pessoais dos usuários na Internet e se apropriam deles, entretanto, as pessoas iram começar a reclamar os seus direitos sobre os seus próprios dados e pedir indenização pelo abuso. Esta atitude causará um grande impacto financeiro, inviabilizando a implantação de novas técnicas de marketing on-line, ferramenta que, se usada de forma ética e coerente, trará benefícios ao mercado.
A proteção da privacidade dos usuários é a garantia da boa vontade das pessoas continuarem a fornecer seus dados pessoais.
