De acordo com Alexandre Chumer, diretor de comunicação do cursinho (que tem cerca de 600 alunos), o contato do suposto vendedor foi feito através da editora do grupo.
O representante de vendas da editora recebeu um telefonema na segunda-feira da última semana. Primeiro, diz Chumer, o homem ofereceu as duas provas por R$ 200 mil. Diante da recusa em comprar o exame, o homem baixou o preço para R$ 50 mil. A oferta foi novamente recusada.
A PF, no entanto, não informa se investigou a hipótese de a prova ter sido oferecida a outras pessoas ou a outros cursinhos pré-vestibulares, teoricamente os maiores interessados em obter uma cópia do exame para assegurar um bom desempenho de seus alunos.
A prova do Enem, que deveria ter sido aplicada nos dias 3 e 4 deste mês, foi suspensa após o conteúdo das questões vazar. Reformulado neste ano, o Enem será a única forma de seleção em parte das 55 universidades federais. O exame é usado por federais também para substituir a primeira fase do vestibular, para compor a nota e nas vagas que sobrarem.