1. Planejamento é tudo
Depois do projeto bem definido, a arquiteta foi objetiva no que precisava ser comprado. Foi montado um cronograma abrangendo todas as atividades a serem realizadas e data-limite para compra de cada material. Para isso, o trabalho de pesquisa de preços anterior à obra foi muito importante. O cumprimento do cronograma é fundamental para que a obra não encareça. O custo é baseado também no tempo que os trabalhos serão feitos. Do planejamento à entrega das chaves passaram-se seis meses.
2. Mão de obra de confiança
Um profissional ficou em período integral na obra e recebia um salário mensal. Durante a semana, inclusive dormia no local e era de confiança dos proprietários. Segundo a arquiteta, a contratação evitou dores de cabeça. O próprio funcionário coordenava os demais, recebia e controlava o uso dos materiais. "A opção é bem mais barata do que entregar o trabalho a uma empreiteira."
3. Quebrar as paredes certas
A primeira ação concreta da obra é a demolição das paredes que não interessam e a construção das novas divisórias. No apartamento dos economistas, a parede que dividia a cozinha da copa foi descartada e uma outra foi erguida no limite do corredor. Com a retirada da divisão da sala íntima, o espaço cresceu até a antiga área de circulação. Todas as paredes derrubadas eram apenas de vedação, não eram estruturais - o que exigiria reforço para alteração - nem abrigavam passagem hidráulica ou elétrica. O estudo das alvenarias a serem demolidas é fundamental. Se por ali passarem encanamentos, será preciso gastar mais com a realocação das tubulações. Se as paredes exigirem reforços estruturais, os gastos também aumentarão.