A maioria das pessoas sente grande dificuldade em falar ou relatar um trauma sofrido, é como se voltasse ao horror experimentado.
È compreensível que haja muita dificuldade em falar do trauma sofrido quando ainda é recente o acontecido, mas o que a maioria das pessoas não sabe é que o efeito do silêncio é pior, estudos informam que quando a pessoa não relata o trauma ela permanece com os sintomas por anos e a superação é muito mais difícil e demorada, Se a demora é muito longa em procurar ajuda as pessoas acabam desenvolvendo depressão, fobia e transtorno do pânico.
Existem três formas de reagir a uma situação traumática: enfrentar, fugir ou “congelar”, esta terceira é a principal causadora de transtornos, de acordo com os especialistas, 25% das pessoas não conseguem superar naturalmente seu trauma, necessitam de ajuda da família, dos amigos e de um bom médico terapeuta.
O trauma também tem uma natureza fisiológica, a pessoa se sente condicionada e não encontra respostas físicas e psicológicas para reverter à situação.
Os psicoterapeutas ressaltam a importância social do trauma, as pessoas que não conseguem superar tendem a repetir suas experiências, causando muito sofrimento aos outros.
Existem algumas atitudes que podem ajudar uma pessoa a superar um trauma. Evitar autovitimização é uma delas, isto é, tomar cuidado com o que você diz às outras pessoas isto pode tanto aliviar como aumentar o sofrimento. È importante entender a necessidade de seguir em frente, de se fortalecer, sem engajar em um novo projeto, desta forma consequentemente o trauma vai perdendo a força.
O trauma deixa a pessoa fragilizada e vulnerável e quando você o supera você ganha uma confiança e sabe que é capaz de enfrentar os piores problemas.
A melhor maneira é sempre encarar a situação e acreditar que aquela situação foi aleatória e que a vida será melhor no futuro.
