O ato de perdoar é bíblico, estando até mesmo na maior oração que é o Pai Nosso, mas esse ato precisa ser verdadeiro, de coração. Nos dias de hoje, esse ato tornou um problema sério no dia a dia. O maior começa na interpretação do perdão, é comum identificar o perdão como um sentimento. Nem sempre perdoamos de verdade, ás vezes falamos da boca pra fora, persistindo o erro dentro de nós. Perdoar sempre nos ajuda a recuperar a serenidade. Podemos perdoar alguém, e depois de algum tempo encontrar com essa pessoa e sentirmos um calafrio, isso é uma auto defesa espontânea, o fato de você perdoar não significa que você esqueceu o que aconteceu. Nenhum ato de vontade pode eliminar uma lembrança. Toda a nossa vida fica gravada no subconsciente, portanto não pode ser apagada.
Esquecer é um fenômeno passageiro. Mais cedo ou mais tarde a gente relembra aquele fato esquecido. Perdoar e esquecer são sinônimos somente para Deus. O relacionamento de duas pessoas que se perdoam sempre atinge um nível mais profundo, mas perdoar nem sempre significa uma volta a esse relacionamento. A infidelidade conjugal pode ser perdoada, sem que a pessoa traída volta a conviver com a outra. O machismo enxerga o perdão como fraqueza e a vingança como uma necessidade. Longe de ser uma fraqueza, perdoar não é fácil, principalmente se o erro for repetido.
Perdoar faz bem a saúde, porque traz um sentimento de paz, harmonia e felicidade e tira um peso das costas. O bem estar emocional e espiritual e ajuda o corpo a produzir hormônios, anticorpos e vacinas naturais, que reforçam o sistema imunológico, combatendo eventuais doenças e promovendo a saúde. Guardar ressentimento pode te deixar com depressão, problemas cardíacos, respiratórios, pressão alta, cálculos renais, isso porque a pessoa que guarda rancor, esquece de cuidar de si mesma, enquanto fica com lembranças e sentimentos de vingança. Portanto faça um bem não para quem te magoou, mas sim para você mesma, perdoe, limpe seu coração e viva feliz, afinal de contas, você merece.