ADOÇÃO, UMA BARREIRA A DESTRUIR


Falar sobre adoção é bem complexo, existem hoje milhares de crianças esperando por uma condição melhor de vida, uma lar, uma mão pronta pra fazer um carinho. São gestos simples, porem a burocracia em que se envolve a adoção complicado tudo isso. O problema maior é a avaliação sistemática e burocrática que precisa ser feita, para que o processo ande nos tribunais e finaliza o processo, alem da fase de adaptação, outro problema que comumente acontece é o fato dos adotantes não quererem as crianças disponíveis.
Uma nova lei que entrou em vigor no ano passado e as influencias dela já podem ser sentidas dentro de adoções que já foram feitas, cada vez, menos crianças estão retornando de volta aos abrigos, eram comum adotar e depois devolver, pois não conseguiam se adaptar e a criança perdia a infância nestes abrigos, agora os juízes da comarca onde estão estes abrigos devem monitorar o tempo de permanência nestes abrigos, e que seus destinos sejam monitorados com mais freqüência. A restrição com respeito a idade ainda é respeitada, o adotante deve ser mais velho que o adotado.
As crianças que estão para adoção já passaram pelo ato de serem abandonadas e ao serem devolvidas esse ato se repete, causando alguns traumas que devem ser tratados. Houve nos últimos anos uma evolução quantitativa, as crianças que antes eram tratadas como diferentes, hoje tem uma melhor aceitação, tem mais aceitabilidade os filhos que são considerados não biológicos, e os fatos já não são mais omitidos. Hoje tem um índice de 13.000 crianças para serem adotadas e 29.000 pretendentes à adoção, basta conseguir conciliar esses números para melhorar ainda mais este sistema. Outro tabu que precisa ser quebrado é a idade da criança, mas vamos continuar torcendo para que também se quebre, lembrando sempre que a criança não tem culpa desta sua vida, mas que uma ação poderia mudar todo o seu destino, trazendo de volta um gesto simples de um sorriso e uma realização de uma palavra “família”.