COMO FICAM OS FILHOS APÓS A SEPARAÇÃO


Quando casamos queremos estar juntos para sempre. Com o passar dos tempos, nascem os filhos, então se constitui a família. No momento em que há a separação o amor entre pais e filhos deve ser incondicional. A separação é feita entre Pai e Mãe, os filhos não devem ser envolvidos nesta dissolução, pois não existe ex pai e nem ex mãe. Não se deve haver sacrifícios, o amor deve ser construído de outra forma agora, mas os pais devem ter maturidade para isso. O que sempre imaginamos quando vivemos uma relação é que os pais amam seus filhos, consequentemente seus filhos amam seus pais. Por mais que amemos alguém, este sentimento não se compara ao amor de um filho, e não tem como saber se não se tornar pais. Esta função social ocorre em meios a muitas mudanças, tanto de relações como de sentimentos.

A criança por sua vez, passa no momento da separação por duvidas, pois se papai e mamãe deixaram de se amar, eles não vão me amar mais. Leva algum tempo para que a criança entende que não perdeu seus pais, nem seu amor. Muitas vezes os próprios pais agem de maneira que o filho sinta essa perda. Quando se coloca a criança na parede com perguntas do tipo: “De quem você gosta mais, com quem você quer ficar”, cria-se na criança uma situação de ansiedade para a criança, onde ela acha que se escolher um, irá perder o outro, e é como se fosse irreversível. Para os adultos isso não é muito diferente, aquele que sai de casa, se afasta como se algo tivesse quebrado. O adulto deve lembrar que o elo com o filho não deve ser quebrado. Pelas desavenças de marido/mulher, pelo que a casa lembra daquele relacionamento, o cônjuge que sai de casa, tem muitos motivos para não querer aparecer na antiga casa e, às vezes, mistura os papéis deixando de ir lá, perdendo a frequência de ver os filhos que também moram naquela casa. Mesmo quando alguns pais fazem questão de ser presentes, por não habitarem mais a mesma casa, já imprime uma grande diferença de rotina para as crianças que sentem com os dias e horas a menos de convivência. Conviva com seu filho o maior tempo possível, não deixe que ele cresça sem você por perto, deixe que ele confie que você irá embora, mas que vai voltar a ve-lo, e não deixe que a ausência nasça, depois poderá ser tarde demais.