Importação independente de carro




O mercado para produtos importados teve a abertura em 1990, quem quisesse um carro que somente era vendido no exterior, teria ele mesmo de fazer a importação independente, daí foi fundada em 1988 , a Abraciva que é a Associação Brasileira de Comerciantes Importadores de Veículos Automotores. Muitos dizem ter sido uma espécie de cobaia para as montadoras de carros, mas ate nos dias de hoje é assim, antes de trazer um carro de forma oficial, as empresas vêem como está o nosso mercado com aquele modelo, diz Juarez Souza, presidente da associação, saiba então, as principais vias desta operação.

Não há restrição para a importação de veículos. O consumidor pode escolher qualquer modelo de qualquer país. Apenas carros a diesel, sem ser 4x4 com reduzida ou com capacidade de carga acima de uma tonelada, não podem ser emplacados no Brasil. Ao receber o pedido do cliente, o importador independente busca o carro em uma concessionária parceira no exterior, do país escolhido, o veículo vem para o Brasil de navio ou avião. Ao chegar, os carros não passam por nenhum tipo de tropicalização, as atuais Ignição já identificam o tipo de combustível e se adaptam à gasolina brasileira depois do segundo abastecimento, explica Souza, só os superesportivos, como os Lamborghini, é que precisam de uma mudança na bomba de combustível. Os custos para trazer um carro englobam o imposto de 35% sobre o preço FOB Free on Board, que é o custo do carro, do frete e do seguro de transporte. Na chegada, ainda é preciso pagar IPI imposto sobre produto industrializado , ICMS imposto sobre circulação de mercadoria e serviço, PIS-Cofins, armazenagem, licença do Ibama, taxas portuárias e de aduana e o lucro do importador. O licenciamento no Brasil é normal, como um carro comprado na concessionária, não é preciso fazer homologação nem vistoria está tudo embutido. É possível trazer um carro do Paquistão e emplacar aqui, reclama o presidente da Abraciva.

Por isso a exportação de carros e outros produtos estão em alta atualmente porque eles procuram la fora o que o Brasil não tem para oferecer para os brasileiros.