Quem nesta vida nunca se sentiu, nem que por alguns instantes a solidão. Solidão é um sentimento em que imaginamos estar numa profunda sensação de vazio e isolamento. A solidão é mais que sentir falta de alguém, de uma boa companhia, para que seus sentimentos se transforme e essa sensação passe. Solidão não é o mesmo que estar desacompanhado. Estar sozinho pode ter seus pontos positivos, pode trazer prazer e alivio emocional, desde que seja controlada pelo individuo. A solidão é estranha, pois, não requer a falta de outras pessoas e podemos senti-la mesmo estando em lugares densamente ocupados. Pode também ser descrita como falta de identificação, compreensão ou compaixão. Em nosso crescimento como individuo, começamos um processo de separação até que chegamos na fase adulta. Desta forma solidão pode ser saudável, mas geralmente, a solidão quando dolorida vem acompanhada de algum outro processo como abandono, rejeição, insegurança. Ansiedade, falta de esperança, inutilidade, insignificância e ressentimento. Se acharmos que não podemos ser amados, essa experiência trará o sofrimento e a conseqüência será o isolamento. A baixa auto estima é um fator elevado da solidão também.
As pessoas podem sentir solidão por muitas razões e em várias fases da sua vida. A falta de amizade na infância, ou a falta de interesse na adolescência podem encadear na solidão, e se não observada podem se transformar em depressão. Portanto solidão pode ser sintoma de outro problema social ou psicológico que precisa ser tratado. Passamos pela solidão em vários momentos da nossa vida, porem a solidão ganha mais ênfase em conseqüência de um divórcio ou o fim de um relacionamento afetivo de longa duração. Nestes casos isolados, a solidão pode ocorrer por causa da perda do individuo, ou pelo afastamento do círculo social do qual ambos faziam parte. A perda de uma pessoa na nossa vida, nos leva a um período de lamentação, onde nos sentimos sozinhos mesmo na presença de outras pessoas.
A solidão ocorre com mais freqüência em cidades mais populosas. Elas sentem a falta de uma comunidade identificável. A solidão tem se tornado particularmente prevalente nos tempos modernos, pois no inicio do século XX, as famílias eram maiores e mais estáveis e os divórcios raramente existiam. Uma pesquisa realizada nos EUA declara que 25% das pessoas não tem amigos confidentes, 19% disseram ter apenas um único amigo confidente (geralmente o cônjuge), aumentando o risco de solidão no caso do fim do relacionamento.