Adoção é um ato de amor, esse ato depende de uma serie de princípios, como carinho, atenção e um gesto enorme de amor, e tal atitude deverá ser pensada, repensada e analisada muito bem para que o processo não tenha volta. Isso deveria ser verdade com certeza, mas o ultimo caso de adoção totalmente errada foi aquela que a justiça concebeu a adoção a uma pessoa desequilibrada que ao invés de dar carinho e amor a essa criança, acabou por deixá-la traumatizada e com vários hematomas por todo corpo. Com tanta burocracia na adoção, alguns processos parecem não ser tão analisado quanto deveria.
No Brasil, existem vários casais que sonham com a adoção, e que infelizmente não conseguem com tanta facilidade, a lei é rígida e burocrática demais para alguns e nenhuma para outros. Tomamos como base, a adoção concedida à procuradora aposentada, Vera Lúcia de 66 anos, o caso que mencionamos acima. Aonde a justiça se baseou para que essa pessoa tivesse condições de adotar essa criança?
Uma criança de apenas 2 aninhos, que foi covardemente maltratada por ela, onde passou dias terríveis de tortura. A criança ficava grande parte do tempo trancada no quarto. E era constantemente ofendida e xingada pela procuradora.
O que fica é a indignação de como a justiça concebeu a essa mulher, o dom sublime de ser mãe, aliás, até aonde se vê, ela não tem condições nem de cuidar dela mesma, muito menos de uma criança de 2 anos, que precisa de muito amor, carinho, respeito. O Brasil precisa ser mais criterioso para avaliar a questão da adoção. Existem muitas pessoas, que embora não sejam de uma classe social elevada, tem muita vontade e amor a oferecer a essas crianças e que realmente estão dispostos e lhe dar um lar, uma família. O que precisa é que além da condição financeira dos candidatos a uma adoção seja avaliada também sua dignidade, seus princípios e sua educação. Só assim poderíamos continuar a acreditar em uma adoção justa e continuar a oferecer a essas crianças o amor que elas também precisam.