Manter uma amizade colorida é muito difícil. Tudo começa com
troca de músicas, com coisas incomuns e desta forma nasce uma grande amizade. A
amizade com o tempo traz um companheirismo que todos gostam de ter e em
determinado ponto amigos acham que pode ter algo a mais, algo físico e não se
envolverem. O trato que todos os amigos fazem é de que quando um dos começarem
a sentir algo que não seja “brincadeira” é hora de parar, mas isso é bem mais
complicado do que pensam.
O filme “Amizade colorida” mostra exatamente isso. Uma
atração física e um casal que combina ter relações mais intensas para
satisfazerem os seus desejos sem compromisso. Entretanto, tanto contato físico
foi difícil segurar. A partir do momento em que começaram a sentir algo um pelo
outro romperam a amizade colorida. Ao passar do tempo viram que tudo aquilo se
tornou em amor e ficam juntos. Esse filme mostra o que acontece com a maioria
dos casais que se envolvem. A intimidade entre dois amigos é muito e é
exatamente deste ponto que surge a ideia de terem algo a mais do que somente a
amizade.
Mas a partir do momento em que vira esse “a mais” não tem o porquê
perguntar onde ele (ela) foi, por que não apareceu e nem nada. É um ponto onde
não pode se ter ciúmes, afinal vocês não são namorados, são amigos. Até o
momento em que são colegas vocês conversam sobre tudo, mas quando ocorre a
primeira relação é, geralmente o fim de tudo, não por vergonha, mas por
consciência, afinal vocês poderão fazer as mesmas coisas, porém se travarem se
conversarem sobre.
O que todos devem sempre é dosar o quanto aproveitar, pois
se é excessivo com certeza se transformará uma paixão ou até mesmo um amor. Nos
dias de hoje em que os relacionamentos encontram-se desgastados a amizade
colorida é até uma saída, mas desde que dosada. Sempre nesta amizade haverá
amor, carinho e principalmente o respeito e isso pode durar e ao mesmo tempo
não se machucar. É preciso muito cuidado para entrar nesta situação e mais
cuidado ainda para sair, desta forma não se machucando interiormente.
