
A partir do século XX na Rússia e nos Estados Unidos, a Psicologia do Esporte surge com o intuito de fazer o Esporte Competitivo de Alto Rendimento ter uma melhor performance e assim, como em todo o mundo, no Brasil o mesmo ocorre mas mais precisamente na década de 50, a partir da Copa do Mundo de 1958.
O psicólogo do esporte intervém tanto no individual quanto no coletivo na área da saúde, do desempenho esportivo, nas relações interpessoais junto à liderança, na identidade, nos objetivos, no planejamento, na concentração, na propriocepção e em todo o conjunto emocional que compõe um atleta em si e o grupo com relação às cobranças, expectativas, competitividade, derrotas, respeito, vitórias e as consequências socioeconômicas que são questões que devem ser trabalhadas de forma pré e pós-competitiva uma vez que elas podem vir a surgir na carreira esportiva. Busca compreender cada esportista como um atleta e como um indivíduo que é um ser biopsicossocial.
Para a atuação é necessária a graduação em Psicologia, uma especialização em Psicologia do Esporte e também alguma formação esportiva, seja especifica no campo de sua atuação, por exemplo, o futebol, natação, voleibol, ou uma graduação em Educação Física, o que lhe proporcionará melhor qualificação, competência e habilidade para seu desempenho na área.
A abordagem psicológica mais apropriada, segundo alguns autores e psicólogos, é a Terapia Cognitivo-Comportamental, a qual se sustenta nas habilidades de enfrentamento, na resolução de problemas e em métodos de reestruturação cognitiva. O centro de sua teoria esta na cognição que é vista por eles como algo que afeta os comportamentos dos indivíduos, mas que é controlada e manipulada. Então, se acredita que o comportamento pode ser controlado através da racionalização, pela cognição.
Atualmente a demanda para a carreira de Psicologia do Esporte vem crescendo e não há muitos profissionais atuando, pois ainda há algumas barreiras por parte dos clubes e técnicos que acham que o importante se resume somente às vitórias e ao desempenho dos atletas sem levar em conta todo o indivíduo, como um ser biopsicossocial, o que acontece por falta de conhecimento e conservadorismo.