Pirâmides financeiras são ilegais em nosso país por se tratar de uma atividade onde o topo da mesma sempre irá lucrar, já as pessoas que formam a base acabam se prejudicando e ganhando menos, tendo que arrumar novas pessoas para que elas passem a ser a base e assim sucessivamente, até chegar um momento em que não haverá ninguém mais para compor a pirâmide e então a base acaba se prejudicando, tendo em vista que é necessário aplicar um dinheiro nisso para poder participar.
O esquema parece ser uma sacada de mestre, pois, quem participa não irá reclamar ou falar mal do mesmo, tendo em vista que eles precisam de novas pessoas para participar e dar lucro a eles, e fazendo um esquema básico, após 13 camadas ou níveis, esta pirâmide será maior do que a população total do planeta terra, ou seja, mesmo que se todos os seres humanos participassem desta pirâmide, à partir do décimo terceiro nível não haveria quem mais entrar para que os do nível acima também lucre.
O caso mais recente relacionado à pirâmide financeira é o da Telexfree. Ainda não se foi provado que o programa trata-se mesmo de uma pirâmide fraudulenta, e de contrapartida a empresa também não consegue provar mediante a justiça se é mesmo um programa “multinível” como a mesma se descreve ou se pratica a pirâmide financeira por debaixo do pano.
Para que uma pirâmide financeira funcione não basta apenas “recrutar pessoas para ganhar encima das outras”, pois isto certamente seria desconfiável para os membros, é aí que então os proprietários (o topo da pirâmide) resolve relacionar a “empresa” a um produto, para que a venda do produto seja a alegação de que o dinheiro ganho é à partir da venda do mesmo, deixando de lado a hipótese de que ganha-se dinheiro apenas chamando novas pessoas.
Preste bastante atenção antes de participar de um trabalho como este, alguns se disfarçam com o nome de “negócio multinível” e um a um vai aumentando os lucros dos idealizadores e prejudicando quem vai chegar por último.
