Dança para terceira idade


Quando a vida acaba afinal: com a morte ou com a chegada da velhice? Dependerá do seu ponto de vista. A idade pode significar que o fim da vida está chegando para as pessoas que não tem alegria de viver, e para se sentir assim, saiba, não é preciso esperar os 60 ou 70 anos não, pois quem costuma pensar assim não chegará a esta idade, pois o psicológico fala muito mais alto do que podemos imaginar.

Hoje em dia temos vovôs e vovós cada vez mais agitados, eles vão aos bailes, jogam baralhos conosco até altas horas da noite e sempre estão animados para a bagunça. São os “velhinhos” mais irados dos últimos tempos. Mais é claro que existe uma coisa que é paixão mundial nesta idade: a dança. Cada dia que passa observamos mais pessoas da terceira idade indo aos bailes para dançar. E não pense que é qualquer música, não, eles realmente dançam e encantam por onde passam.

O público é tão grande e exigente que as cidades estão sendo as responsáveis por cuidar deste divertimento. Cada município disponibiliza atualmente um espaço com música nos finais de semana para que os idosos possam comparecer para se divertir.

Realmente, bela maneira de viver, não é? Enquanto tantas pessoas, jovens em sua maioria, passam seus dias trancados em seus quartos reclamando da vida, outros simplesmente já entenderam que a vida é muito mais que bela para deixar que ela passe sem ser aproveitada. Esse é o mais belo exemplo de como se viver a vida, aproveitá-la. Quando chegar a hora de partirmos, saberemos que conhecemos e aproveitamos tudo o que podíamos.

É importante lembrar, também, que a dança na terceira idade proporciona uma melhoria na qualidade de vida daqueles que a praticam fielmente, pois passa a ser vista como um exercício físico de pouca cobrança, porém com benefícios inúmeros. Os idosos da terceira idade que dançam ao menos nos finais de semana, ou praticam esportes leves com certa freqüência, podem atestar o quanto isso ajuda a melhorar a vida, tanto em questões físicas, como dores musculares que diminuem, como psicológicas, já que passa-se a viver com mais felicidade, descarregando os momentos ruins nos momentos de esporte.