Diferença entre Amor e paixão


O amor é aceitar que o outro tem defeitos, que somos diferentes, mas que podemos conviver com estas diferenças, pois o que atrai duas pessoas é exatamente o que um tem e o outro não. Há quem acredite que é necessário viver cegamente uma paixão, já que as pessoas hoje em dia não se permitem mais sofrer.

Mas quem disse que quem ama não sofre, não chora, não erra, não sente ciúmes e não se decepciona às vezes. Apesar da paixão ter mais contras do que prós em relação ao amor ainda acho que não há vida sem um pouco de paixão. Portanto o melhor seria viver a vida apaixonadamente, para que possamos ter um amor de verdade. Paixão é euforia, amor é calmaria. Paixão é rápida, amor é duradouro. Paixão é súbita, amor é progressivo. Paixão é agressiva, amor é delicado. Paixão é vendaval, amor é brisa. Paixão destrói, amor constrói. Paixão vinga, amor perdoa. Paixão é doença, amor é saúde. Paixão é dor, amor é alívio. Paixão é dúvida, amor é certeza. Paixão é loucura, amor é cura. O amor faz a gente
querer ser mais, querer aprender mais para poder trocar com quem amamos novas lições de vida. O amor ajuda a superar dificuldades enquanto que a paixão cria obstáculos.

A paixão é totalmente egocêntrica, passional, escandalosa. O amor é cuidadoso, atencioso e cúmplice. Ele nos faz acreditar que a felicidade não está nas mãos de outra pessoa e sim nas nossas mãos. Que só podemos ser felizes com alguém se conseguirmos ser felizes com nós mesmos, pois quem nunca teve um relacionamento como este tão avassalador quem nunca cometeu uma loucura por alguém, por achar que aquela era pessoa da sua vida, quem nunca abriu mão do que mais gostava pra viver o que o outro mais gostava, quem nunca achou que se ele ou ela te deixasse a vida não valeria mais a pena. Muitas pessoas costumam acreditar que isto é amor. Mas definitivamente não é, e digo com conhecimento de causa, existe uma grande diferença entre paixão e amor; por que paixão tem prazo de validade e amor não, pois ele é para vida toda, nos deixa sem rumo, sem chão, sem visão, sem identidade e que nos faz passar a gostar mais do outro do de nós mesmos.