Em sua definição mais simples, a economia se refere a como os bens e os serviços são produzidos e distribuídos. O estudo da economia, então, é o estudo dum sistema. Em virtualmente toda sociedade, as pessoas precisam de coisas que outros possuem. Um homem, A, tem ovelhas que produzem lã; outro homem, B, possui corantes. Se cada um estiver disposto, simplesmente trocam ou intercambiam bens. A obtém corantes e B obtém lã. A economia é essencialmente um sistema de trocas cooperativas. Mas, suponhamos que A deseje corantes de B, contudo, B já disponha de amplo suprimento de lã de A. Então, o que faz A? Ou, e se ambos necessitarem dos serviços de tecelagem oferecidos por um terceiro, C? Como deveria C ser compensado? Um sistema econômico tem de ser suficientemente grande para cuidar destes arranjos ligeiramente mais complexos. Como? Usa-se dinheiro. Dinheiro — isto é, moeda — significa ou representa algo de valor; é um instrumento que permite grande flexibilidade num sistema de trocas. O dinheiro, naturalmente, não deve ser confundido com verdadeira riqueza. O que A tem de verdadeiro valor são suas ovelhas. No ínterim, B e C têm corantes e uma perícia, respectivamente, como coisas de genuíno valor. O dinheiro assim representa o que cada um tem de verdadeiro valor. Mas, o que é que torna de valor o produto ou serviço de cada um? A procura dele. Se ninguém jamais precisasse de lã, o valor permaneceria baixo. Por outro lado, se todo o mundo dependesse da lã para roupas, esse produto seria grandemente procurado e, assim, de alto valor. Os chamados “economistas clássicos”, tais como o escocês Adam Smith, que viveu no século 18, aconselharam que se deveria permitir que um sistema econômico flutuasse livremente e, como água, buscasse seu próprio nível. A oferta e a procura determinariam o “nível” de cada produto ou serviço. Assim, se certo homem ou certa firma fabrica um produto ou oferece um serviço mais barato do que outrem, seu competidor será por fim afastado dos negócios pela procura por parte do público. Os preços, também, seriam fixados pela procura. Quando a procura é elevada e a oferta limitada, os preços são altos. Mas, quando a procura é mínima de certo item disponível em grande abundância, os preços são baixos. Isto constitui os rudimentos dum sistema econômico “livre”. Livre de obstáculos, muitos arrazoaram, tal sistema continuaria indefinidamente. Mas, um aviso é apropriado aqui. Simplesmente porque um sistema foi inventado não significa que seja “bom”. Medido por certos padrões, o sistema econômico do mundo ocidental talvez pareça mui eficaz. Mas, resulta ser realmente “bom”? Ou, por fim, se mostrará muitíssimo contraproducente? Vejamos. Em especial, nas décadas recentes, os peritos aplicaram mais controles à economia. Por quê? Se o sistema econômico realmente funciona, a oferta e a procura fixando os preços, por que tentar manipulá-lo? Muitas razões são oferecidas, mas há essencialmente dois fatores. Por um lado, há o temor — um desejo de “proteger” uma parte da economia. Um homem, uma firma, uma classe de trabalhadores ou inteira nação, sabem todos que, se perderem para seus concorrentes não disporão de trabalho. Talvez conheçam muito bem a “teoria” econômica. Sabem que a procura pelo público tornou desnecessário seu serviço ou produto, e que deveriam simplesmente ser transferidos para outra parte da economia em que possam desempenhar um papel produtivo, suprindo o que o público procura. Mas, também sabem que isto significa mudanças radicais para eles, pessoalmente. Suponhamos que um homem seja idoso e tenha gasto toda sua vida aprendendo uma profissão que não é mais procurada; devia-se esperar que, de súbito, aprendesse algo inteiramente diferente? E o que dizer do salário? É óbvio que um homem transferido duma posição perita, num negócio então extinto, não ganhará tanto quando colocado num emprego em que não está treinado. Isto significa, por sua vez, que sua família disporá de menos dinheiro para viver, e seu padrão de vida tem de cair. E quem deseja isso? Será de admirar que, com todos estes fatores, e centenas de outros não mencionados aqui, contorcendo a economia do mundo ocidental, ninguém possa predizer com exatidão para onde vai? Os problemas não mais se limitam a algumas nações, mas são de todas elas e inter-relacionados. O menor ajuste feito na situação política ou econômica de um país pode abalar toda a complexa rede. É por essas e outras razões que podemos dizer que a economia é algo impossível de se prever com exatidão. Fonte: Watchtower.
Como funciona a economia?
Em sua definição mais simples, a economia se refere a como os bens e os serviços são produzidos e distribuídos. O estudo da economia, então, é o estudo dum sistema. Em virtualmente toda sociedade, as pessoas precisam de coisas que outros possuem. Um homem, A, tem ovelhas que produzem lã; outro homem, B, possui corantes. Se cada um estiver disposto, simplesmente trocam ou intercambiam bens. A obtém corantes e B obtém lã. A economia é essencialmente um sistema de trocas cooperativas. Mas, suponhamos que A deseje corantes de B, contudo, B já disponha de amplo suprimento de lã de A. Então, o que faz A? Ou, e se ambos necessitarem dos serviços de tecelagem oferecidos por um terceiro, C? Como deveria C ser compensado? Um sistema econômico tem de ser suficientemente grande para cuidar destes arranjos ligeiramente mais complexos. Como? Usa-se dinheiro. Dinheiro — isto é, moeda — significa ou representa algo de valor; é um instrumento que permite grande flexibilidade num sistema de trocas. O dinheiro, naturalmente, não deve ser confundido com verdadeira riqueza. O que A tem de verdadeiro valor são suas ovelhas. No ínterim, B e C têm corantes e uma perícia, respectivamente, como coisas de genuíno valor. O dinheiro assim representa o que cada um tem de verdadeiro valor. Mas, o que é que torna de valor o produto ou serviço de cada um? A procura dele. Se ninguém jamais precisasse de lã, o valor permaneceria baixo. Por outro lado, se todo o mundo dependesse da lã para roupas, esse produto seria grandemente procurado e, assim, de alto valor. Os chamados “economistas clássicos”, tais como o escocês Adam Smith, que viveu no século 18, aconselharam que se deveria permitir que um sistema econômico flutuasse livremente e, como água, buscasse seu próprio nível. A oferta e a procura determinariam o “nível” de cada produto ou serviço. Assim, se certo homem ou certa firma fabrica um produto ou oferece um serviço mais barato do que outrem, seu competidor será por fim afastado dos negócios pela procura por parte do público. Os preços, também, seriam fixados pela procura. Quando a procura é elevada e a oferta limitada, os preços são altos. Mas, quando a procura é mínima de certo item disponível em grande abundância, os preços são baixos. Isto constitui os rudimentos dum sistema econômico “livre”. Livre de obstáculos, muitos arrazoaram, tal sistema continuaria indefinidamente. Mas, um aviso é apropriado aqui. Simplesmente porque um sistema foi inventado não significa que seja “bom”. Medido por certos padrões, o sistema econômico do mundo ocidental talvez pareça mui eficaz. Mas, resulta ser realmente “bom”? Ou, por fim, se mostrará muitíssimo contraproducente? Vejamos. Em especial, nas décadas recentes, os peritos aplicaram mais controles à economia. Por quê? Se o sistema econômico realmente funciona, a oferta e a procura fixando os preços, por que tentar manipulá-lo? Muitas razões são oferecidas, mas há essencialmente dois fatores. Por um lado, há o temor — um desejo de “proteger” uma parte da economia. Um homem, uma firma, uma classe de trabalhadores ou inteira nação, sabem todos que, se perderem para seus concorrentes não disporão de trabalho. Talvez conheçam muito bem a “teoria” econômica. Sabem que a procura pelo público tornou desnecessário seu serviço ou produto, e que deveriam simplesmente ser transferidos para outra parte da economia em que possam desempenhar um papel produtivo, suprindo o que o público procura. Mas, também sabem que isto significa mudanças radicais para eles, pessoalmente. Suponhamos que um homem seja idoso e tenha gasto toda sua vida aprendendo uma profissão que não é mais procurada; devia-se esperar que, de súbito, aprendesse algo inteiramente diferente? E o que dizer do salário? É óbvio que um homem transferido duma posição perita, num negócio então extinto, não ganhará tanto quando colocado num emprego em que não está treinado. Isto significa, por sua vez, que sua família disporá de menos dinheiro para viver, e seu padrão de vida tem de cair. E quem deseja isso? Será de admirar que, com todos estes fatores, e centenas de outros não mencionados aqui, contorcendo a economia do mundo ocidental, ninguém possa predizer com exatidão para onde vai? Os problemas não mais se limitam a algumas nações, mas são de todas elas e inter-relacionados. O menor ajuste feito na situação política ou econômica de um país pode abalar toda a complexa rede. É por essas e outras razões que podemos dizer que a economia é algo impossível de se prever com exatidão. Fonte: Watchtower.
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