Salário mínimo


O salário mínimo foi criado no governo de Getúlio Vargas e se tratava numa forma de assegurar aos trabalhadores urbanos uma qualidade de vida maior. Nessa época o Brasil foi subdividido em regiões as quais correspondiam num percentual do salário. Após alguns anos dos valores terem sido reajustados de acordo com o índice real de inflação. Mas com a instauração da ditadura militar esse modelo de elevação do salário mínimo sofreu modificações e passaram a ser reajustados conforme o elaborado pela política em questão, que visava manter o salário médio, e aumentos reais só deveriam ocorrer quando houvesse ganho de produtividade. Com a as inúmeras políticas salariais agregadas aos planos econômicos de estabilização e, principalmente, o crescimento da inflação a sofridas perdas nos valores do salário mínimo, bem como reduziram significativamente o poder de compra dos assalariados. Entretanto com a estabilidade econômica gerada pelo Plano Real o piso nacional passou ter importantes ganhos reais. E com isso se deu uma crescente valorização nos índices de desenvolvimento, uma vez que a partir da elaboração e implementação do Plano Real houve uma estabilização dos preços, que se consolidou a mais significativa recuperação do poder de compra do mínimo desde a década de 50. Em se tratando de dos impactos deste salário face ao mercado de trabalho, houve profundas modificações, pois este índice engloba a remuneração percebida por uma grande parcela dos trabalhadores cujos rendimentos são maiores ou iguais ao mínimo. As regiões brasileiras onde mais habitantes recebem apenas um salário mínimo são a do norte e nordeste, já as regiões mais estruturadas financeiramente como sul e sudeste o percentual é do recebimento médio em cinco vezes maior que o salário mínimo. Ademais, no estado de São Paulo há um diferencial entre o salário mínimo nacional, pois foi elaborado o salário mínimo estadual. Com a vedação de salário inferior ao mínimo foi um dos fatores importante para atingir o bem-estar social das famílias.