O sistema nervoso permite ao corpo reagir a mudanças continuas nos seus ambientes internos e externos. Ele controla e integra as varias atividades do corpo, como circulações e respiração. Muitas funções do sistema nervoso dependem de vontade (caminhar, por exemplo, é um ato voluntario) e muitas outras ocorrem sem que delas tenhamos consciência (a secreção da saliva, por exemplo, ocorre independente da nossa vontade). O tecido nervoso consiste em dois tipos principais de células. Neurônios (células nervosas) e neuroglia (células gliais não neuronais, não excitáveis). O neurônio é a unidade estrutural e funcional, do sistema nervoso que é especializada para a comunicação rápida, ele consiste em corpo celular e processos dentritos e um axônio, que conduzem impulsos para o corpo da célula e para longe deste, respectivamente. A unidade morfofuncional do sistema nervoso é o neurônio. São células altamente excitáveis que se comunicam entre si ou com células efetuadoras (células musculares ou secretoras). Os neurônios se comunicam uns com os outros nas sinapses que são pontos de contato entre os neurônios. A comunicação ocorre por meio de neurotransmissores que são agentes químicos liberados ou secretados por um neurônio que pode excitar ou inibir outro neurônio, continuando ou terminando o relé de impulsos ou a resposta para eles. Apesar da alta complexidade desse sistema da espécie humana só existem três tipos de neurônios. Aferente: com função de levar ao sistema nervoso central informações sobre modificações ocorridas no meio externo ou no meio interno. O Eferente: condutor do impulso nervoso ao órgão efetuador e que, nos mamíferos, é um músculo ou glândula, ou seja, o impulso eferente determina uma contração ou uma secreção. O de Associação: que faz conexão entre os neurônios. As células neuroglia são aproximadamente cinco vezes mais abundantes que os neurônios e formam o componente principal do tecido nervoso que é o arcabouço. A neuroglia suporta, isola e nutre os neurônios. A importância do sistema nervoso é de tal ordem que seu estudo constitui uma disciplina a parte no currículo da maioria das faculdades de medicina, a Neurotomia.
