
Semelhante ao cabo de vassoura do aprendiz, a tecnologia é, basicamente, um poderoso instrumento. Pode ser utilizada para facilitar nosso trabalho, torná-lo mais eficiente e, talvez, até mesmo mais prazeroso. Mas, quando não é devidamente controlada, ou quando é mal empregada, ela também pode tornar-se uma força com conseqüências desastrosas, até mesmo fatais. Exemplo primário disto é o automóvel. Não resta dúvida de que o automóvel trouxe muitas vantagens e benefícios à sociedade em geral. Todavia, quem poderia negar os efeitos nocivos colaterais, tais como a poluição atmosférica e sonora, e as mortes e os ferimentos causados por acidentes e pela forma descuidada de dirigir? Esta inovação tecnológica é, no máximo, uma bênção dúplice. Mas o efeito da tecnologia vai muito, além disso. A tecnologia permeia de tal modo nosso mundo moderno que está modificando não só nosso modo de trabalhar e de viver, mas também nossos valores, nosso enfoque sobre nós mesmos, e da sociedade como um todo. Assoma a questão: Temos utilizado a tecnologia de forma sábia, para nossa própria bênção, ou será que a tecnologia passou a dominar nosso modo de vida, para nosso próprio mal? Sem dúvida, de um modo ou de outro, a maioria das pessoas que hoje vivem se beneficiou do progresso da ciência e da tecnologia. Tanto em nações desenvolvidas, como nas em desenvolvimento, a tecnologia trouxe inúmeras vantagens materiais em quase todo aspecto da vida. A primeira e principal delas é que a utilização de máquinas, fertilizantes, pesticidas, e sementes aprimoradas, ampliou as reservas alimentares e melhorou a nutrição para grande parte da população do mundo. Os progressos na ciência médica resultaram em melhor saúde e numa vida mais longa para muitos. O automóvel e o avião, junto com os avanços na eletrônica, nos computadores e nos satélites, tornaram possível que muitos viajem e se comuniquem com outros ao redor do mundo, com relativa facilidade. Num nível mais pessoal, a tecnologia eliminou grande parte do enfado e da labuta, tanto no trabalho como em casa. Embora alguns nos países tecnologicamente avançados se deleitem em mencionar os ‘bons tempos antigos’, poucos se dispõem a abandonar o amplo número de eletrodomésticos que poupam tempo e esforço, e que eles encaram como corriqueiros, ou a que se acostumaram em sua vida diária. Ela pode ser boa ou ruim, tudo dependerá do uso que você irá fazer dela em sua rotina de vida, portanto, a escolha é apenas sua! Fonte: Watchtower.